O mercado de apostas no Brasil tem vivenciado um crescimento exponencial nos últimos anos, impulsionado pela crescente popularidade das apostas online e, atualmente, pela MP da regulamentação do setor. Esse cenário dinâmico tem despertado interesse não apenas nos entusiastas do mundo iGaming, mas também nas operadoras que desejam operar no país. Dessa forma, buscando entender o perfil do apostador brasileiro e suas motivações por trás das apostas.
Neste artigo da Control F5, reunimos informações de especialistas da área, onde abordamos uma análise dos perfis e preferências dos jogadores brasileiros em comunidades ativas em 2023 em relação aos hábitos de jogos no Brasil e ao cenário da indústria de jogos em geral. Para obter os melhores insights sobre o mercado e obter uma visão estratégica, continue a leitura.
Saiba tudo sobre o apostador brasileiro
O que motiva os brasileiros a apostarem?
A disponibilidade de renda disponível emerge como o principal fator desencadeador, afetando 48% das pessoas. A emoção e a excitação dos jogos também desempenham um papel significativo, com 40% dos entrevistados apontando isso como uma influência importante.
A qualidade dos jogos também é um motivador relevante para 31% dos jogadores, seguido pelas recomendações de amigos ou familiares (25%) e pela regulamentação do mercado (24%). Surpreendentemente, a acessibilidade de jogos e campanhas de marketing exercem um impacto mais limitado nas decisões dos usuários, indicando que o interesse e o engajamento são impulsionados principalmente por outros fatores.
Com qual frequência os brasileiros jogam?
Quanto à frequência da aposta, foi constatado que a maioria das pessoas pratica a atividade de forma casual e responsável. Cerca de 61% jogam ocasionalmente ao longo do ano ou cerca de uma vez ao mês. Somente 22% jogam duas ou mais vezes por semana, e uma parcela de 8% joga diariamente. As sessões do jogo também são geralmente curtas, com a maioria dos jogadores gastando ao menos 30 minutos por semana (42%) ou até uma hora (26%).
Quem joga mais: homens ou mulheres? E qual a idade predominante?
No que diz respeito à demografia do mercado de apostas, os dados mostram o volume dos jogadores ativos em relação a gênero e idade. Em que a representação dos dois principais gêneros é quase igual (público masculino: 51% / público feminino: 49%).
A idade média dos jogadores é de 39 e 24 anos, com uma impressionante maioria de 57% abaixo dos 49 anos. Além disso, cerca de 28% dos respondentes pertencem à faixa etária de 41 a 56 anos. Não há registro de pessoas abaixo de 18 ou acima de 75 anos de idade, ressaltando os limites de faixa etária do levantamento.
Qual a distribuição dos níveis socioeconômicos?
Para determinar os níveis socioeconômicos dos jogadores, foi utilizado o Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB). A análise revela que os níveis A (famílias mais ricas) e B (aproximadamente equivalentes às classes média alta e média baixa) combinados representam 52% dos jogadores. A faixa C, que ainda abriga uma parcela significativa das pessoas, constitui 48% do grupo.
Já os indivíduos que contemplam a faixa C no CCEB representam 47,4% da população, enquanto os níveis A e B1-B2 combinados retratam 24,7% (de acordo com os dados de 2022). Isso indica que as pessoas da faixa B são ligeiramente mais proeminentes do que sua representatividade na população, enquanto os jogadores da faixa A estão mais fortemente presentes. Essa tendência é esperada, principalmente considerando o contexto de entretenimento online e apostas esportivas móveis.
Em qual região do Brasil os jogadores estão concentrados?
A análise da localização dos jogadores revela que a maior parte dos jogadores é proveniente do estado de São Paulo, com uma representação significativa de quase um quarto (24%). O Rio de Janeiro ocupa a segunda posição, com 14%. Outros estados também demonstram sólida participação nos jogos, incluindo o Rio Grande do Sul (7%), Bahia (6%). Ceará (6%), Paraná, Minas Gerais, Pernambuco, Goiás e Distrito Federal, cada um com cerca de 5% de representação.
Esses resultados refletem estudos recentes que destacam a participação ativa de jogadores em estados específicos e áreas metropolitanas do Brasil. O Sul e o Sudeste, especialmente estados costeiros, apresentam grande participação nos jogos online, resultado da infraestrutura de comunicação desenvolvida, bem-estar social e econômico.
Qual o nível de educação e qual a ocupação dos jogadores brasileiros?
O levantamento revelou uma relação direta entre os níveis de educação e o engajamento acerca do mercado de apostas. A maioria dos jogadores brasileiros (48%) possui ao menos ensino médio completo, enquanto 44% são graduados em universidades e faculdades. Somente pequenas parcelas (2% e 6%) possuem níveis escolares primários e elementares, respectivamente, demonstrando uma correlação entre os níveis educacionais mais altos e engajamento em jogos.
Quanto à ocupação, 49% dos entrevistados possuem empregos estáveis, enquanto 64% estão empregados de alguma forma. Já 6% estão desempregados, procurando por ocupação. Há também parcelas expressivas de aposentados, donas de casa e estudantes, cada uma com 7% de representação. Essa diversidade de ocupações indica a maturidade do mercado de apostas, com jogos online atraindo uma ampla gama de demografias.
Qual o gênero mais ativo no mercado de jogos?
Uma das descobertas notáveis do relatório é a presença majoritária das mulheres entre os jogadores, mesmo que em proporção menor. A participação feminina é mais evidente em jogos não esportivos. Já nas apostas esportivas, 54% dos homens apostam em comparação com 38% das mulheres. No entanto, nos jogos não esportivos, as mulheres demonstram um engajamento próximo aos homens, com 62% de participação em média.
Quais as preferências de jogos entre os brasileiros?
Os dados sobre as preferências de jogos revelam que a loteria é o jogo mais popular, com 58% de todos os entrevistados jogando algum tipo de jogo da modalidade. As apostas esportivas vêm em segundo lugar, com cerca de um terço dos jogadores (31%) mostrando interesse. Os jogos de cassino também são populares, incluindo caça-níqueis e jogos de cartas. A pesquisa ainda indica que os brasileiros têm múltiplas categorias de jogos favoritos e estão abertos a experimentar novos tipos de apostas e gêneros.
Quanto o brasileiro gasta jogando online?
Quando questionados sobre os valores monetários que normalmente gastam com jogos online todos os meses, os jogadores deram o seguinte feedback: ao considerar os jogos online e offline, aproximadamente dois terços de jogadores brasileiros (67%) desembolsam menos ou até R$ 50 mensais. Já um quinto (19%) gasta menos de R$10, enquanto apenas 7% admitem gastar mais de R$200 por mês.
Qual o principal estímulo para o jogador brasileiro?
Todas as fontes dos estudos concordam que a maioria dos brasileiros adota o jogo e as apostas online como um passatempo divertido, em que a maioria dos jogadores (53,85%) é atraída pelo desejo de ganhar dinheiro, enquanto para 42,25% a emoção das apostas esportivas é decisiva.
As motivações incluem diversão, renda e conexão social, onde 67% enxergam os jogos como entretenimento, enquanto 43% como uma oportunidade de negócio e 38% como uma forma de esporte. Uma informação importante é que, durante a pandemia, muitos usuários gastaram mais com jogos no geral, impulsionando o setor.
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