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Deep Web. Afinal, o que é de verdade?
O termo Deep Web aparece na mídia sempre associado à atividades criminosas. Isso é verdade?
Ultimamente, devido a tantos acontecimentos complicados envolvendo o ciberespaço e crimes, o termo Deep Web está tornando-se cada vez mais popular no Brasil. Mas, antes de achar que a Deep Web é sinônimo de atividades criminosas que ocorrem dentro da Internet, leia este post.
Para compreendermos o conceito da Deep Web, vale uma volta às origens do conceito do que é como foi criada a Internet. Registra-se o surgimento da primeira rede de comunicação virtual no ano de 1969, nos Estados Unidos. Esta rede era chamada de ARPA (Advanced Research Projects Agency). A ARPA foi criada no período da Guerra Fria e era uma rede do departamento de defesa norte-americano. Sua função era a interligação dos centros de pesquisas do país.
A Internet foi concebida para ser uma rede sem comando central único, permitindo que esta continue ativa mesmo se houver a suspensão das comunicações em alguns de seus centros. Assim, todos os pontos da rede têm o mesmo poder de comunicação. Em 1991 surgiu a chamada www (World Wide Web). Foi desenvolvida por Tim Berners-Lee, um pesquisador do CERN (laboratório de pesquisas sediado na Suíça). A www é baseada numa interface gráfica e permite o acesso a diversos dados como textos, animações, imagens, músicas e outros.
Em 1994 foi lançado o primeiro navegador, o Netscape, que juntamente com a www, deu origem a Internet como conhecemos. No ano 2000, Mike Bergman disse que o navegador (browser) fora designado para “surfar” na rede e as páginas da web seriam um oceano. Bergman então publicou o artigo The Deep Web: Surfacing Hidden Value. E foi este artigo o responsável pelo surgimento da expressão “Deep Web”. De acordo com Bergman, muitas informações estariam nas profundezas desse “oceano” virtual. Assim, estariam de certa forma “perdidas”.
O que diferencia a Deep Web da Surface Web?
Aquilo que é possível acessar através de buscadores como Google, Yahoo e Bing são páginas chamadas de indexadas. Esses buscadores são alimentados pelos web crawlers ou spiders — robôs que varrem a Internet indexando links e informações para viabilização de buscas e ranqueamento de sites. Assim, tudo o que esteja indexado e possa ser encontrado através de buscadores é chamado de Surface Web. Todo o resto que esteja fora do alcance destes robôs varredores de links e informações pode ser chamado de Deep Web.
Dark Web e Deep Web são a mesma coisa?
Um erro bastante comum, inclusive constantemente propagado pelos grandes veículos da mídia, é a confusão entre os termos Deep Web e Dark Web. A Dark Web é, na realidade, uma pequena parte da Deep web. Outra confusão comum é entre o uso dos termos Dark Web e Darknet.
Darknet é uma parte do espaço IP alocado e roteado que não está executando nenhum serviço. O tráfego que chega a esse espaço escuro de IP é indesejado, pois não possui hosts ativos. Ou seja, a Darknet é uma rede de compartilhamento de arquivos que não está indexada.
Algumas Darknets constituem a chamada Dark Web. Conforme a Wikipedia, as Darknets que formam a Dark Web, “incluem pequenas redes friend-to-friend Peer-to-peer, assim como grandes e populares redes como Freenet, I2P e Tor, operadas por organizações públicas e indivíduos. Usuários da Dark Web se referem à rede comum como Clearnet devido à sua natureza não criptografada.A Dark Web do Tor pode ser referida como Onionland, ou “Terra da Cebola”, uma referência ao sufixo do domínio da rede .onion e à técnica de anonimização do tráfego chamada onion routing”.
Ficou mais fácil agora? Então agora quando você ouvir falar dos “perigos”da Deep Web, já sabe que nada tem a ver com a tecnologia em si. Apenas uma pequena parte da Deep Web é usada para fins criminosos. Então, não dê ouvidos para a grande mídia e continue lendo o blog da Control F5. Informação boa de verdade toda a semana.